Como a Carga Tributária Afeta o Poder de Compra dos Brasileiros?
Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostram que, em um ano de 365 dias, 147 são dedicados para o pagamento de impostos no Brasil. A carga tributária impacta diretamente no consumo, tornando produtos e serviços mais caros, o que pode reduzir o poder de compra da população.
Isso porque na maioria dos casos, as empresas e prestadores de serviço repassam aos consumidores os valores a serem pagos à Receita, encarecendo o preço final. Uma carga tributária alta pode afetar o orçamento familiar, reduzir a competitividade das empresas, especialmente as de menor porte e aumentar a informalidade econômica.
Alguns desses problemas buscam ser sanados com a Reforma Tributária já aprovada no Congresso e que visa criar o Imposto sobre Bens e Consumo (IBS) e criar um sistema tributário mais justo. Outros ainda precisam ser discutidos em novas etapas da reforma estrutural.
Impacto no poder de compra
Sem levar em conta a reforma que ainda não foi colocada em prática, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que 50% do encargo tributário incide sobre o consumo em vez de ser equilibrado entre renda, propriedade e consumo, como ocorre em países desenvolvidos.
“A situação impacta diretamente a população, especialmente nas classes mais baixas, que acabam pagando proporcionalmente mais impostos. Em países como os Estados Unidos e França, a estrutura é voltada para a tributação da renda, o que alivia o peso sobre o consumo e torna o sistema mais progressivo”, explica Renata Bilhim, advogada tributarista, doutora em tributação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e CEO da Bilhim Education & Consulting.
A Irlanda, ao longo das últimas décadas, diminuiu as tributações corporativas para atrair investimentos estrangeiros. Desse modo, reduziu impostos e, ao mesmo tempo, aumentou o poder de compra dos cidadãos, ajudando a impulsionar o crescimento econômico do país,
A advogada alerta que nem sempre reduzir impostos é uma garantia de avanço no poder de compra. “Para isso acontecer, é necessário que o corte de tributos seja acompanhado por uma política econômica consistente, além de uma boa administração dos serviços públicos”, diz.
Distribuição do impacto
Os tributos no Brasil são determinados com base no tipo de atividade econômica praticada. A lei estipula uma porcentagem específica para cada produto ou serviço, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Assim, o valor dos tributos que cada empresa deve pagar é calculado conforme o ramo em que atua. A soma dos valores brutos de todas essas atividades compõem o Produto Interno Bruto (PIB), que reflete tudo o que o país produziu em um ano, independentemente dos custos envolvidos.
No primeiro trimestre de cada ano, o Ministério da Fazenda calcula o total arrecadado em impostos no ano anterior. Nesse processo, soma-se a produção e os tributos pagos para definir a proporção de impostos em relação à produção nacional. De acordo com o Observatório de Política Fiscal, da Fundação Getulio Vargas (FGV) a carga tributária bruta (CTB) de 2023 foi de 32,44% do PIB.
Para a advogada tributária, no Brasil, alguns tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentam o custo de bens e serviços essenciais. Ou seja, uma parcela maior da renda é destinada para impostos embutidos nos preços, o que reduz o poder real de compra.
O brasileiro, no entanto, nem sempre consegue calcular efetivamente o impacto dos impostos sobre o consumo. Bilhim explica que como os tributos estão embutidos no preço final dos produtos, ao comprar algo, o consumidor não tem a real noção do quanto está pagando de imposto — na prática, quando uma pessoa vê um produto na gôndola do supermercado, o preço exibido já inclui o valor dos tributos, sem distinção entre o custo do produto e o imposto.
Em outros países, o valor dos impostos é informado separadamente no recibo de compra, o que dá ao consumidor uma visão mais ampla. No Brasil, embora a nota fiscal também informe o valor dos impostos, eles nem sempre são calculados corretamente e se encontram quase “escondidos” dentro da nota fiscal.
Exemplos práticos
No setor de bens de consumo e produtos industrializados, impostos como o ICMS e o IPI representam uma parte significativa do custo. No setor de serviços, é o Imposto Sobre Serviços (ISS) que integra o preço final em estabelecimentos como academias, cabeleireiros e reparos, onde o consumidor paga pelo serviço com o tributo já embutido.
A situação, muitas vezes, não é vantajosa nem para os consumidores nem para as empresas. O economista e professor da Faculdade de Comércio (FAC- SP), Denis Medina, afirma que quando um setor precisa repassar uma parte dos custos tributários ao consumidor, isso reduz a competitividade, afetando a concorrência. O impacto pode ser maior em empresas menores, que têm menos margem para absorver esses custos.
Um exemplo de como a carga tributária aparece no dia a dia é o chamado imposto em cascata, que se aplica ao cálculo do preço de venda de produtos. Imagine um item vendido por R$ 100,00: desse valor, 18% é ICMS, que, no caso do estado de São Paulo, vai direto para o governo. Segundo Medina, o que sobra para a empresa são os 82%, mas a tributação não para por aí.
O IPI é um exemplo emblemático de como a carga tributária se acumula. Esse tributo não é calculado sobre os 82% restantes, mas sobre o valor bruto de R$ 100, incluindo o ICMS e outros impostos como PIS e COFINS, criando assim uma base de cálculo que inclui tributos sobre tributos.
Vale apontar, no entanto, que a estrutura acima será substituída pela Reforma Tributária. O IBS vai substituir os tributos estadual e municipal— o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS) — transformando-os em uma cobrança única. O objetivo é reduzir o efeito cascata e propor uma carga tributária com melhor distribuição entre os setores.
Fonte: Como a Carga Tributária Afeta o Poder de Compra dos Brasileiros?
Corte de gastos precisa ser analisado com profundidade
O governo Lula se encontra em uma posição delicada. Por um lado, aumenta a pressão para que o Novo Arcabouço Fiscal (PLP 93/2023), mecanismo de controle do endividamento que substitui o Teto de Gastos, seja cumprido. Por outro, há a pressão para que importantes segmentos que compõem as despesas públicas, como saúde, educação não sejam penalizados.
O caminho a ser seguido é de um corte de R$ 30 a R$ 50 bilhões nos gastos. No entanto, mais do que olhar para as cifras, é importante lançar mão de uma análise criteriosa para que o impacto social da redução do orçamento seja o menor possível.
Um dos caminhos que se discute é o governo avançar no combate aos super salários no serviço público. Atualmente, alguns adicionais, conhecidos como penduricalhos, impedem que seja cumprido o teto salarial do funcionalismo. Um setor extremamente privilegiado é o Poder Judiciário. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, a despesa com esse Poder em 2023 somou R$ 132 bilhões, a mais alta do mundo em relação ao PIB. Cada magistrado custa em média R$ 68,1 mil, R$ 24 mil a mais do que o salário de um ministro do STF.
Por sua vez, o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga defende o corte de gastos na Previdência e no funcionalismo. Em relação a Previdência, a pergunta é: onde cortar? Em recente entrevista, o presidente do TCU, Bruno Dantas, afirmou que será preciso uma nova reforma da previdência, começando pelos militares.
A realidade dos dados demonstra que o déficit para a previdência de um trabalhador que não seja da área pública é de R$ 9,4 mil por ano. Por sua vez, o déficit de um militar aposentado ou pensionista é de R$ 159 mil, 17 vezes a mais que o do INSS. É importante lembrar que o militar é o único servidor público que se aposenta com salário integral, diferentemente dos demais trabalhadores brasileiros.
Há ainda aqueles que defendem alterar a idade mínima para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou passar a corrigir o auxílio somente pela inflação. Atualmente, o BPC é indexado ao salário-mínimo (R$ 1.412). Em relação a esse benefício é necessário lembrar que, quem têm direito a receber são famílias que possuem renda per capta de até um quarto do salário-mínimo, o correspondente a R$ 353,00 e que têm um idoso ou pessoa com doença grave ou necessidades especiais. Diante desses dados, pergunto: não seria algo extremamente grave e desumano mexer nesse benefício, enquanto juízes têm salários altíssimos e militares se aposentam com salário integral?
Dentro do pacote de medidas o governo avalia também alterar o desenho das políticas de proteção ao trabalhador: a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa e o seguro-desemprego. Aqui é importante lembrar que o seguro-desemprego é uma medida de proteção ao trabalhador quando está desempregado, visando permitir que ele mantenha o sustento de sua família nesse período. E a multa de 40% é para evitar que as empresas demitam intempestivamente os trabalhadores sem justa causa.
Outra área que precisa ser analisada para enfrentar o déficit público é a tributária. Estudos apresentados recentemente pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) comparam a carga tributária em relação ao PIB de 30 países. Dessa relação 23 têm cargas maiores que o Brasil, dos 7 restantes, 3 têm praticamente a mesma carga que a nossa, de 32,39% do PIB. Diante desses números, é possível afirmar que há espaço para a correção e criação de tributos, desde que seja de forma progressiva e não prejudique a classe média e a população de baixa renda. A mudança deve ocorrer sobre a parcela da sociedade que tem condições de contribuir para o controle do déficit público.
Para entender melhor essa afirmação, cito dois exemplos ilustrativos. O primeiro é o Imposto Territorial Rural – ITR. Esse tributo arrecadado em todo o ano de 2022 e em todo o Brasil somou R$ 2,7 bilhões. O valor é menor do que a arrecadação da subprefeitura de Pinheiros, uma das 32 da cidade de São Paulo, que foi de R$ 2,8 bilhões no mesmo período, algo inacreditável. O aumento desse imposto, tendo como referência os EUA, elevaria sua arrecadação para cerca de R$ 60 bilhões.
Outro exemplo é a respeito da cobrança de Imposto de Renda sobre a distribuição de lucros e dividendos, hoje inexistente no país. Se aplicarmos o percentual que ocorre para quem aplica em títulos do tesouro, haveria um aumento de arrecadação de cerca de R$ 70 bilhões.
Há formas de enfrentar os problemas do déficit público e conter o crescimento da dívida brasileira promovendo a sustentabilidade do governo. Mas as medidas precisam ser analisadas e muito bem estruturadas de forma a não prejudicar o crescimento econômico e muito menos os setores menos favorecidos da sociedade.
Fonte: Corte de gastos precisa ser analisado com profundidade – Estado de Minas
Agro cresce em comercialização, mas gastos faz PIB do setor ter queda, diz levantamento do IBPT
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e sua spin-off Empresômetro realizaram uma pesquisa aprofundada sobre o agronegócio brasileiro, analisando o impacto de fatores como economia, finanças, clima e outros elementos externos sobre o setor. O estudo, intitulado “Agronegócio em Números”, apresenta o maior levantamento sobre o setor, que inclui todas as atividades “antes, dentro e fora da porteira”, ou seja, todos os segmentos da economia que estão relacionados direta ou indiretamente com a agropecuária. São considerados também ramos de atividade que industrializam, distribuem e comercializam produtos de origem animal ou vegetal e seus derivados.
O primeiro dado notório é que o agronegócio brasileiro demonstrou sua força em 2023, com um Produto Interno Bruto (PIB) do setor alcançando R$ 2.580.497.948.798,71 (R$ 2,58 trilhões), um pequeno crescimento em valores nominais em relação aos R$ 2.579.765.751.876,43 (R$ 2,57 trilhões) registrados em 2022. Mas, em contrapartida, a participação do agronegócio no PIB total caiu de 26,02% em 2022 para 23,8% em 2023.
Analisando-se a movimentação e comercialização dos produtos, houve uma expansão de 2,2% entre os anos de 2022 e 2023. Esse resultado positivo, que elevou o faturamento do setor de R$ 7.400.202.265.338,59 (R$ 7,40 trilhões) para R$ 7.563.236.634.551,81 (R$ 7,56 trilhões), reafirma a importância do agronegócio para a economia brasileira.
Veja com detalhes abaixo.
O número de produtores rurais no país apresentou um crescimento significativo. A categoria dos produtores individuais (pessoas físicas) registrou um aumento de 2,3%, passando de 3,82 milhões para 3,91 milhões. Por outro lado, as pessoas jurídicas de produtores rurais também apresentaram crescimento, passando de 1,55 milhão para 1,60 milhão.
Entre 2022 e 2023, houve um aumento de 6,2% na quantidade de CTEs – Conhecimento de Transporte Eletrônico, que acompanham a movimentação de cargas do agronegócio. Porém os gastos com transporte cresceram 16,16% em 2023 em relação a 2022.
“Houve crescimento na movimentação e na comercialização do setor e na arrecadação tributária, mas, em contrapartida, ocorreu uma elevação de custos com transporte. Esse aumento de custos impactou o PIB do setor em 2023”, analisa o presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), Gilberto do Amaral.
Tributação
O agronegócio brasileiro demonstrou sua importância para a arrecadação tributária nacional, com um aumento de 1,08 ponto percentual em sua participação. Em 2022, o setor contribuiu com R$ 790,51 bilhões (23,65% do total), e em 2023, esse valor subiu para R$ 897,46 bilhões (24,73% do total).
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O estudo do IBPT e Empresômetro apurou a quantidade de empresas que atuam no agronegócio, tanto por ramo quanto por porte e, com isso, identificou um crescimento de 10,17%, totalizando 3,35 milhões de pessoas jurídicas ativas.
Considerando o porte das empresas, revelou-se um crescimento mais acentuado no número de Microempreendedores Individuais (MEIs) no setor do agronegócio, com um aumento de 13,8%. Em seguida, as micro empresas apresentaram um crescimento de 8,6%, seguidas pelos pequenos negócios, com um aumento de 7,1%.
O diretor do IBPT, Carlos Pinto, ressalta a importância dos pequenos negócios, já que há crescimento expressivo do número de MEIs no agronegócio e isso é um indicativo da crescente formalização de pequenos produtores e prestadores de serviços no setor. “Além disso, é demostrado a atuação maior se comparada com as grandes companhias. Essa tendência reflete a busca por maior segurança jurídica, acesso a crédito e benefícios previdenciários. Contudo, é crucial monitorar a capacidade desses pequenos empreendedores em competir em um mercado cada vez mais exigente e acompanhar as políticas públicas que visam fortalecer esse segmento”, ressalta o diretor do IBPT, Carlos Pinto.
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Estados e regiões
O estudo mapeou a distribuição geográfica das empresas do agronegócio no Brasil, revelando que São Paulo concentra o maior número, com 1,33 milhão de empresas. Outros estados como Minas Gerais (307 mil), Rio de Janeiro (205 mil), Paraná (188 mil) e Rio Grande do Sul (177 mil) também se destacam. Em contrapartida, estados da região Norte, como Roraima (5,4 mil), Amapá (7,4 mil) e Acre (7,8 mil), apresentam um número significativamente menor de companhias no setor.
Ramos de atividades do agronegócio brasileiro
A análise por ramo de atividade revelou que o comércio varejista de bebidas lidera o ranking das 50 listadas, com 280.416 empresas em 2023. Em seguida, destacam-se o comércio varejista de alimentos (187.458), a criação de bovinos (171.122), a fabricação de produtos de padaria e confeitaria (162.764), a confecção de peças do vestuário (159.280) e o cultivo de cana de açúcar (143.212), entre outros setores.
Segmentos de produtos do agronegócio brasileiro
Os principais segmentos de produtos do agronegócio são: soja (R$ 1,20 trilhões em produtos comercializados e R$ 1,76 trilhão em produtos transacionados); insumos (R$ 931,82 bilhões comercializados e R$ 1,44 trilhão transacionados), máquinas e equipamentos (R$ 589,75 bilhões comercializados e R$ 892,20 transacionados) e carnes (R$ 544,15 bilhões comercializados e R$ 828,37 transacionados) se destacaram como os mais movimentados em 2023.
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E o agro está em crise?
Para o diretor do IBPT e do Empresômetro, Carlos Pinto, a situação atual do agronegócio é complexa e varia significativamente entre diferentes regiões, culturas e segmentos. Enquanto alguns produtores enfrentam um período desafiador devido a uma série de fatores, outros podem estar em uma fase mais favorável. Ele destaca a natureza cíclica do setor, com períodos de alta e baixa, e enfatiza que a capacidade de adaptação dos produtores aos desafios do mercado, considerando fatores econômicos e climáticos, será fundamental para superar este momento.
“A euforia dos anos anteriores, marcada por altos preços das commodities e fácil acesso ao crédito, levou muitos produtores a se endividar excessivamente. Com a queda dos preços e o aumento dos custos de produção, esses produtores se encontram em uma situação financeira delicada. A possível crise não é resultado de uma baixa produção, mas sim de uma combinação de fatores, incluindo a desorganização financeira dos produtores e a dificuldade das indústrias em vender para um mercado com alto nível de endividamento”, finaliza.
O presidente do IBPT, Gilberto do Amaral enfatiza que neste ano é esperada uma queda no agronegócio em relação a 2023, principalmente localizada nos segmentos de soja e milho, mas haverá crescimento em outros, como proteína animal e outras culturas agrícolas. “2025 será ainda um período de adaptações e arrumações no mercado, necessárias para um crescimento nos anos seguintes”, finaliza.
SALVADOR É A 12ª CIDADE QUE MAIS ARRECADA NO PAÍS. BAHIA TEM 3 CAMPEÃS EM ARRECADAÇÃO
Salvador é a 12ª cidade que mais arrecada impostos no país, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) com os dados de 2023. Nesse ano, Salvador arrecadou R$ 31 bilhões em impostos, ficando em 2º lugar no Nordeste, atrás apenas de Fortaleza, a 11ª maior arrecadação no país. Em termos per capita, Salvador fica abaixo de Fortaleza e Recife.
Além da capital, o estado da Bahia tem mais duas cidades no top 100 da arrecadação de impostos: Camaçari, em 49º lugar no país, com arrecadação de R$ 8,3 bilhões e Feira de Santana em 87º lugar, com R$ 4,5bilhões.
O campeão de arrecadação do Brasil é o município de São Paulo, com uma arrecadação de 834 bilhões de reais, representando sozinho 30% do total dos 100 municípios e 22,98% do montante do país. A cidade do Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, seguida pela capital federal Brasília (DF).
Para chegar ao ranking o IBPT coletou informações no Banco de Dados da Receita Federal, IPEA e CONFAZ. Veja o ranking.
| Nº | Município | UF | Valor (R$) |
|—-|————————–|—-|————————–|
| 1 | São Paulo | SP | 834.099.105.118,18 |
| 2 | Rio de Janeiro | RJ | 425.832.327.937,78 |
| 3 | Brasília | DF | 256.142.404.930,04 |
| 4 | Belo Horizonte | MG | 78.078.617.479,07 |
| 5 | Osasco | SP | 68.876.912.232,67 |
| 6 | Curitiba | PR | 64.401.793.044,18 |
| 7 | Barueri | SP | 56.879.561.376,03 |
| 8 | Porto Alegre | RS | 50.672.211.046,74 |
| 9 | Campinas | SP | 37.168.767.436,12 |
| 10 | Manaus | AM | 35.356.046.682,28 |
| 11 | Fortaleza | CE | 35.068.533.763,54 |
| 12 | Salvador | BA | 31.017.234.772,53 |
| 13 | Itajaí | SC | 30.885.309.740,10 |
| 14 | Recife | PE | 28.818.535.741,44 |
| 15 | São Bernardo do Campo | SP | 27.745.623.452,34 |
| 16 | Goiânia | GO | 26.930.520.934,57 |
| 17 | Guarulhos | SP | 24.552.164.027,31 |
| 18 | Florianópolis | SC | 21.419.081.124,03 |
| 19 | Jundiaí | SP | 20.952.868.408,69 |
| 20 | Joinville | SC | 20.403.929.674,15 |
| 21 | Vitória | ES | 18.016.819.470,38 |
| 22 | Sorocaba | SP | 17.319.328.773,31 |
| 23 | Belém | PA | 16.467.432.108,73 |
| 24 | Piracicaba | SP | 15.099.665.565,95 |
| 25 | Ribeirão Preto | SP | 14.359.772.995,36 |
| 26 | Santos | SP | 13.195.500.998,30 |
| 27 | São Luís | MA | 13.004.711.142,41 |
| 28 | São José dos Pinhais | PR | 12.658.316.849,99 |
| 29 | Campo Grande | MS | 12.538.777.640,32 |
| 30 | Cuiabá | MT | 12.514.974.069,81 |
| 31 | Uberlândia | MG | 12.218.834.567,93 |
| 32 | São José dos Campos | SP | 12.164.783.326,16 |
| 33 | Contagem | MG | 11.102.028.073,47 |
| 34 | Cariacica | ES | 11.002.171.985,97 |
| 35 | Santo André | SP | 10.950.182.248,49 |
| 36 | Caxias do Sul | RS | 10.861.351.015,94 |
| 37 | Serra | ES | 10.482.848.893,79 |
| 38 | Maceió | AL | 9.995.347.551,24 |
| 39 | Niterói | RJ | 9.816.403.670,65 |
| 40 | João Pessoa | PB | 9.506.856.317,02 |
| 41 | Blumenau | SC | 9.358.041.477,57 |
| 42 | Indaiatuba | SP | 9.310.426.815,95 |
| 43 | Maringá | PR | 8.842.521.645,24 |
| 44 | Natal | RN | 8.777.992.635,41 |
| 45 | São Caetano do Sul | SP | 8.740.677.772,08 |
| 46 | Londrina | PR | 8.700.888.030,10 |
| 47 | Teresina | PI | 8.479.932.581,81 |
| 48 | Duque de Caxias | RJ | 8.264.706.308,27 |
| 49 | Camaçari | BA | 8.264.372.706,78 |
| 50 | Betim | MG | 7.929.958.648,43 |
| 51 | Cotia | SP | 7.755.445.415,81 |
| 52 | São José do Rio Preto | SP | 7.451.894.247,90 |
| 53 | Santa Cruz do Sul | RS | 6.962.942.760,73 |
| 54 | Aracaju | SE | 6.725.318.048,52 |
| 55 | Nova Lima | MG | 6.709.623.095,93 |
| 56 | Juiz de Fora | MG | 6.551.693.278,18 |
| 57 | Santana de Parnaíba | SP | 6.532.819.290,50 |
| 58 | Vila Velha | ES | 6.484.097.175,43 |
| 59 | Diadema | SP | 6.452.290.491,07 |
| 60 | Macaé | RJ | 6.449.711.913,19 |
| 61 | Ponta Grossa | PR | 6.398.171.531,33 |
| 62 | Porto Velho | RO | 6.137.570.704,63 |
| 63 | Araxá | MG | 6.080.905.844,48 |
| 64 | Jaraguá do Sul | SC | 6.042.385.045,07 |
| 65 | São José | SC | 6.005.605.374,01 |
| 66 | Cascavel | PR | 5.806.692.529,57 |
| 67 | Mogi das Cruzes | SP | 5.625.871.927,21 |
| 68 | Anápolis | GO | 5.595.047.055,72 |
| 69 | Guaíba | RS | 5.462.921.645,10 |
| 70 | Extrema | MG | 5.419.595.787,65 |
| 71 | Vinhedo | SP | 5.291.690.452,99 |
| 72 | Bauru | SP | 5.278.395.662,49 |
| 73 | Uberaba | MG | 5.269.637.212,92 |
| 74 | Sumaré | SP | 5.221.365.718,15 |
| 75 | Chapecó | SC | 5.179.454.008,00 |
| 76 | Araquari | SC | 5.091.154.785,45 |
| 77 | Limeira | SP | 5.036.731.244,13 |
| 78 | Brusque | SC | 4.982.487.522,34 |
| 79 | Itu | SP | 4.915.461.386,72 |
| 80 | Cajamar | SP | 4.833.321.055,89 |
| 81 | São Carlos | SP | 4.758.080.782,38 |
| 82 | Suzano | SP | 4.699.400.696,34 |
| 83 | Jacareí | SP | 4.642.650.520,25 |
| 84 | Itapevi | SP | 4.625.062.076,05 |
| 85 | Americana | SP | 4.527.067.325,59 |
| 86 | Taubaté | SP | 4.523.413.778,56 ||
87 | Feira de Santana | BA | 4.519.848.779,29 |
88 | São Leopoldo | RS | 4.438.218.350,37 |
| 89 | Mauá | SP | 4.399 .421.553,09 |
| 90 | Jaguariúna| MG | 4.382.778.487,31 |
| 91 | Criciúma | SC | 4.198.236.895,27 |
| 92 | Hortolândia | SP | 4.180.459.461,54
| 93 | Novo Hamburgo | RS | 4.174.821.782,77 |
| 94 |Aparecida de Goiânia | GO | 4.134.208.348,24 |
| 95 | Palmas | TO | 4.116.027.158,89 |
| 96 |Rio Claro | SP | 4.083.810.372,07 |
| 97 | Taboão da Serra | SP | 4.004.494.457,45|
| 98 |Paulínia | SP | 3.959.362.039,66 |
| 99 | Santa Barbara do Oeste | SP | 3.951.883.998,95 |
| 100| Passo Fundo | RS |3.946.343.762,75 |
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